Mas prendam, prendam este homem! Ele me faz doer, me faz sentir doente, me faz grunhir! Prendam este homem! Ele ousa e insiste em me prender em algo dele, que não posso ver. Ele ousa e insiste em me levar a lugares que não conheço, e fazer eu me perder, sabendo que o único jeito de voltar é me prendendo em algo dele, que não posso ver, de novo.
Ele mata cerca de mil partes minhas diariamente, e rouba mais mil delas.
Prendam este homem! Ele me conta mentiras e me serve de droga. Ele me convense a cada segundo de que a morte é menos dolorida do que a perda. Ele quer meu suicídio. E será tudo culpa dele.
Ele fala demais, ele some demais, e seus crimes são baseados em tirar sanidade, conforto e sono.
Me encontro presa, refém de seus olhos, é tudo o que vejo, mas me escutem e venham, me escutem enquanto eu ainda tenho sanidade para compreender algo.
Mas prendam-o, logo, por favor. Parasita de minha força não mais encontrada. Prendam-o, antes que eu fique presa em seus olhos, por toda a eternidade.
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