quinta-feira, 5 de março de 2009

Caminho, escada, trilha, ponte...?

Não há.
Depois que a queda já é amortecida por ser constante, depois que se prova do gosto da estrada longa, isso é, quando se tem estrada, e depois que se despenca na água, não necessariamente naquela queda livre, mas falando das quedas em geral, se descobre que não há nem nunca houve caminho, escada, trilha, ponte, ou qualquer outra coisa que te leve por si próprio à qualquer lugar que não seja sua mente destorcida e nada imune à sua falta de controle.
A mesma vontade de escapar, a busca eterna pelo refúgio, cada vez mais forte e ardente.
Ela já está no cavalo, com a espada na mão, esperando por algo que nem ela e nem você sabe o que é para declarar sua independência. A independência dessa aberração sem nome ou sobrenome, identidade ou digitais. Talvez ela nem exista; Talvez seja só sua; Talvez seja você.
Ainda que sem resposta, e por pura carência mental, acredita-se fielmente em sua existência, abominando a possilbilidade da mesma ser falsa. Ainda que sem resposta. Puro vício.

Nenhum comentário:

Postar um comentário