quarta-feira, 24 de junho de 2009

Há "carneiros" no meio da estrada

"um carneirinho, dois carneirinhos, três carneirinhos..."
A rotina noturna nisso se baseia.
Não quero ser quem te obriga a pensar, mas quero respostas a partir do momento que me desafias a viver em ti, mundo.
A tua suposta "tradição" se dá no início, no meio e no fim. Mas, quem seriam, realmente, esses?
O meu início não é somente quando me deparo com um mundo diferente do qual passei nove meses dentro, ou até mesmo os nove meses que lá passei. Meu início é contínuo. Eu nasço a cada vez que abro os olhos na direção norte. Norte o qual eu decido para onde é, uma vez que decido meus caminhos.
Meu meio, bom, considero mais do que o fim dos meus estudos e começo do meu trabalho. Considero mais do que a formação da família ou do meu círculo que, futuramente, com certeza, será vicioso.
Considero meu meio as pessoas quais estarão comigo até o meu suposto fim. Elas todas são meu meio, a partir do momento que são parte de mim.
E o fim, bom, o meu fim não existirá. Eu tenho comigo umas três ou quatro teorias para te afirmar isso. Teorias as quais só saberá quem for meu meio.
Enquanto isso, conto os carneiros. Tais que considero como pausa de reflexão. Não é início, nem meio e se quer fim. Mas, um fim ele terá.
E no momento, só terei de me acostumar com o barulho do seu percurso, o qual as vezes me faz fazer, sem perceber, gestos como se eu fosse diminuir o volume numa caixa de som ou tirar um fone do ouvido para parar de ouvir. Pena que nem todos os ruídos tem essa solução...
Por hora, estabeleço então, minhas três fases, as quais não me fazem imune às minhas complicações que, claramente, são parte de tais fases.
Por enquanto...
"...quatro carneirinhos, cinco carneirinhos, seis carneirinhos..."
Carneiros: os interprete como quiser.

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