terça-feira, 5 de maio de 2009

Fusão

...que minha chuva é a água que te cobre os olhos,
E não romper as fronteiras entre nossos dedos é como fevereiro sem carnaval.
Não te procurar pela estrada que se segue, é como não ver o colorido, o infinito, do seu, tão meu, mundo.
Que não te ver em fronte os olhos meus, é como enxergar só o xapiscado da tv...
Vai, funciona! Quero assistir teu humor triunfante que me prende num roteiro dos mais distintos para este peito. Peito teu.

E franzido, enrigecido pela saudade da euforia, pergunta-se se era só o amor, ou se o amor era todo. Um todo.
Mas ele só conseguiu notar, olhando para a janela, que mais tarde iria cair mais uma de minhas chuvas.

O sol raiando em nada se compara com o abrir de seu sorriso.
Nem o seu pôr, se quer ele, se iguala ao piscar descuidado do seu olhar.

Seque a minha chuva, pequeno. E abra essas janelas, pra eu ver teu sol raiar.

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