sábado, 21 de fevereiro de 2009

Acalanto

Poesia de suas palavras, meu ombro, são meu descansar, segurança.
Poesia de suas palavras, minha luz, são as que me permitem cair em sono, em noites frias ou quentes, de dor ou sossego.
Te ver chegar me fez abrir os braços. Te salvar da escuridão, deu à mim também a luz. Te ver sorrindo, minha graça suprema, me encheu de força, de vontade... de força de vontade!
E se teu corpo suar de desespero, e a alma não te deixar engolir sua sede, quero te ver chegar, quero te abrir os braços. Te salvar da escuridão, te levar à luz. Te ver sorrir ... - ... me ver sorrir... - ...e em graça suprema, te encher de força, de vontade... de força de vontade!
Se o medo te fizer reprimir o corpo, torcer a alma, sempre vou estar perto o bastante, e lhe segurar num abraço, o maior dos abraços, te pegar as dores, te ninar num acalanto de puro amor, pra que tu inteira descanses de toda angústia. E não te deixar despertar, até que o sol te acorde por si próprio.
Acalanto, minha poesia, sua poesia, acalanto de amor. Nos uniu em força, a nossa força!
Surgiu como vento surge. Nasceu como se nasce a esperança. E fez, como típico de si, Maisa, eu te amar.
Nem que eu tenha que me afogar para secar suas lágrimas, nem que eu tenha que perder a força nas pernas, cair de joelhos, eu te segurarei, minha segurança, e cantarei para ti ninar, mais um acalanto.
Poesia de seu olhos, meu encanto, me dá força, a nossa força!
Poesia, a nossa, nos faz ter força, a nossa força, pra sempre!

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