quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Na metade do caminho - metade do mapa

Diga adeus para os dias em que o peito estava em repouso, abra as portas pra mais um furacão. Se é isso o que você realmente sonha em ter, então...
E a sua civilização tem perdido o senso, até o endereço, mas se é com isso que você vem sonhando, então...
Mas eu te pergunto: por quanto tempo eu me arrastarei do lado errado? Do lado separado do meu real sentido? Eu não quero e, não acredito que isso seja, de alguma maneira, ruim e, no entanto, eu só ouvi sua voz através das fotografias que guardo em segredo.
E do teu lado, você não imaginaria que eu pudesse estar nos mesmos passos que você, e até mesmo te seguindo.
Mais uma coisa estranha que não mudará minha mente, mas eu preciso mesmo colocar isso pra fora do caminho?
Porque, por quanto tempo eu vou correr num caminho o qual não é o meu? Por quanto tempo eu terei somente os meus passos marcados no chão?
Num piscar de olhos e você já está do meu lado na cama, você dorme como um anjo das asas pousadas sobre minha estrutura. E eu me pergunto: por quanto tempo duraria um passeio no seu lado do caminho? E, será que um dia você aguentaria andar do meu lado?
Em mais um piscar de olhos você pode cair da cama...
Mas, eu não acredito que isso seja ruim, por mais que corte a garganta, é tudo o que eu sempre esperei. Por mais que corte o sonho pela metade, é a metade perfeita.

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