segunda-feira, 4 de abril de 2011

Venha

Venha, com a confusão que escondes no olhar, venha me maltratar, me amargurar, me fazer juras que eu sempre quis ouvir. Venha com a força do amor que eu acredito que haverá, venha entrar sem avisar, me prometer fazer feliz. Venha, com o impulso de um momento, com a vontade da eternidade, me possuir, me aproveitar, me infernizar como um santo.

Me invada com seus lábios tão corretos das palavras, tão treinados do feitiço, tão ousados da trapaça. Me engane com seu canto, me desespere com o encanto, me beije, me morda, me mate... mas, venha...

Nenhum comentário:

Postar um comentário